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    Para quem não tem pressa, consórcio pode ser uma boa opção; caso contrário, os financiamentos, apesar dos juros, são mais indicados

    Cada vez mais comuns na compra de imóveis, os consórcios ganharam força como uma alternativa ao financiamento para a classe média nos últimos anos. Além do aumento no número de novos grupos abertos, o sistema vem ganhando participação em termos de total de participantes ativos.

    Diante de tanto interesse, uma pergunta se torna cada vez mais freqüente entre as pessoas interessados em comprar seu imóvel: como decidir entre participar de um consórcio ou financiar a aquisição.

    Tempo de espera

    A grande desvantagem do consórcio reside no fato de que, ao contrário do financiamento, onde você recebe o dinheiro e pode comprar seu imóvel imediatamente, é preciso esperar até ser sorteado. Em geral, nos consórcios de imóveis, os prazos variam entre 60 e 120 meses, dependendo do valor do imóvel.

    Isto significa que, dependendo do valor do imóvel dos seus sonhos, você pode acabar tendo de esperar até 10 anos para realizar seu sonho. Ninguém que entra em um grupo de consórcio leva esta hipótese em consideração, acreditando sempre que será sorteado antes disto. Porém, alguém será sorteado apenas no final, e este alguém pode ser você!

    Portanto, o consórcio é recomendado para quem não tem pressa para comprar o imóvel, se você é jovem e está pensando em morar sozinho daqui a alguns anos, o consórcio pode ser uma boa alternativa para forçar você a poupar para este fim. Pois de certa forma, o consórcio pode ser comparado a uma poupança programada.

    Inadimplência merece atenção

    O fato de não serem cobrados juros no consórcio não significa que os participantes estejam livres do risco de inadimplência, até porque, dependendo da taxa de administração cobrada, o custo do consórcio pode não ser muito inferior ao do financiamento.

    Como os consórcios em geral têm um prazo de duração longo, e as prestações são ajustadas de acordo com a variação dos preços dos imóveis, é preciso analisar com cuidado o impacto da prestação no seu orçamento para evitar ficar inadimplente. Vale lembrar que em caso de desistência, você só terá direito ao seu dinheiro depois que todos os participantes receberem seus bens, o que pode demorar muito tempo dependendo da duração do grupo.

    Comparando os custos

    A grande vantagem dos consórcios, sem dúvida, reside nos custos envolvidos, que tendem a ficar abaixo daqueles cobrados nos financiamentos. A prestação dos consórcios é formada pela soma dos gastos para se formar o chamado Fundo Comum, que será usado para pagar o imóvel, acrescido dos gastos com seguros, taxa de administração e taxa de fundo de reserva, mas não são cobrados juros.

    A título de ilustração, vamos assumir o caso de um consórcio cuja taxa de administração varie entre 13% e 17%, e a taxa do fundo de reserva é de 5%. Para um imóvel de R$ 100 mil, o cálculo seria:

    A grande vantagem é que as taxas podem ser amortizadas durante a duração do consórcio. Portanto, quanto maior a duração do consórcio, menor a taxa mensal, e mais vantajoso em relação ao financiamento imobiliário. Por último, deve-se lembrar que no consórcio as prestações são ajustadas com base no valor do bem, enquanto no financiamento o saldo devedor é corrigido com base na parcela amortizada e os juros cobrados no financiamento.

    Tipo de taxa 60 meses 120 meses
    Fundo Comum 100%/60=1,67% am 100%/120= 0,83% am
    Fundo de reserva 5%/60= 0,083%am 5%/120= 0,042%am
    Administração 13%/60= 0,217%am 17%/120= 0,1416%am
    Total 1,97% ao mês 1,01% ao mês

    Antes de entrar em um consórcio, tente se informar mais sobre a empresa administradora do consórcio e verifique se ela entrega os bens em dia, etc, assim como aproveite para se informar mais sobre suas responsabilidades em caso de inadimplência de outros participantes. O Banco Central disponibiliza no seu site (www.bacen.gov.br) ranking dos consórcios que mais sofreram reclamações.

    Info

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